Ah, eu não me sinto natural
os meus olhos parecem querer ver
a gesticulação da minha boca
Ah, eu não me sinto natural
quando ando na rua, tropeço
em cada mirada fatal
Há, há quem diga que o amor
quando foi
já não volta atrás
Como a infância
que a gente se esquece
e acredita perder
Marionete,
Monete se foi
com as outras
Mas, filha, não dá pra esconder
o descompasso da razão
o que o corpo não pode conter
O olhar condenador
de quem coordena
O olhar coordenador
de quem condena
o olhar condenado
Nenhum comentário:
Postar um comentário