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Olha lá!
sábado, 26 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Cavidades
Eis que o menino se viu apaixonado por aquele aroma naturalmente suave e adocicado dos sovacos da menina. Uns sovacos carnudos e macios. Quando não depilados, finos fios lhe sorriam, à pele branquinha da moça. Lindas axilas!
O menino se encontrava com a menina depois da faculdade, com o pretexto de ver os sovacos. Isso é, quando tinha a sorte de ela usar blusas sem mangas. Nos abraços de encontro e de despedida, o rapaz aproveitava pra dar aquela fungadinha, timidamente, no ombro da garota. Delírio. Olor de dar inveja às revendedoras de cosméticos e ao melhor desodorante.
Tomado por impulsos maiores, às vezes declarava “te quero”, no canto do braço da moça, mesmo sabendo que sovacos não escutam. Vivia assim seu poliamor com as duas belas axilas.
Num final de tarde, combinaram de se encontrar depois do racha, na quadra. A menina chegou antes e viu o garoto jogar bola. Exímio perna-de-pau, só foi chamar atenção por estar sem camisa – mas apenas por um detalhe: a garota flertara seu umbigo, que se contorcia malemolente na barriga do rapaz, nas divididas de bola e no movimento dos chutes.
A situação para a moça era mais complicada. Que queixo arranjaria para chegar ao seu amado, trocar-lhe um carinho? Nos dias seguintes, a menina não parava de pensar no buraquinho umbilical – enjilhado e redondinho que lhe fintou o olhar desde a negra pele do menino. Não havia igual, nenhum outro parto havia sido capaz de imitar a simplicidade e ternura da tal cicatriz.
Ambas as vontades, a do garoto e a da menina, foram crescendo em demasia. Um dia tão graúdas que foi inevitável, os desejos já eram inesquiváveis. Foi logo na segunda, de tardezinha. A menina foi a primeira a revelar a singularidade de sua preferência. Não menos envergonhado, o garoto também contou sua esquisita paixão, que já levava algum tempo. Chegando a noite, seguiram para o apartamento da garota. Sem demoras nem resistências, arrancaram as camisas, degustando enfim, num amor metonímico, aqueles cheiros, texturas, pelos e sabores dos sovacos e umbigo.
E a partir daí se encontravam religiosamente, aliás, dionisiacamente. Houve então um fim de semana em que, enquanto já quase dormiam depois do peculiar amasso, de fino acaso, o sovaco esquerdo da menina se encontrou com o umbigo do rapaz. E que mágico: cavidades que não podiam se comunicar, senão pelo tato, faziam como se os sentidos daquelas partes indivíduas se transfigurassem, trocassem gracejos!
As partes agora se gostavam. E de uma forma que menino e menina, percebendo-as, invejavam aquele gozo. Receosos com a estranha prosopopeia, passaram alguns dias sem se falar. Mas umbigo e sovacos continuaram a se querer.
A paixão dos jovens também não morreu – tanto que, ao longo da semana, o menino não mais prestava atenção na aula; já a menina levava uns carões da chefa durante o estágio. Foi tanto que resolveram quebrar o gelo. Mesmo o gelo sendo a fobia de se acharem patéticos em seus desejos; o medo de suas loucuras. Marcaram por telefone de se ver no feriado.
Quando a moça chegou na calçada, o garoto já lhe esperava, sentado no batente da porta de casa. Levantou-se. À meia distância, os olhos da menina miraram nos olhos do menino. Sérios, encarando-se.
_Tenho ciúmes do seus sovacos.
_Eu também, do seu umbigo – revelaram as bocas para os ouvidos.
Sorrisos pausaram a conversa.
_Mas que adianta? – continuaram as sobrancelhas, relaxando. A mão direita do menino foi na bochecha esquerda e corada da moça. Os braços abraçaram. Chamou-a para entrar. Quarto adentro, na cama, mataram as saudades e deixaram o umbigo tocar os sovacos. Depois entrelaçaram as coxas, nariz no seio, costelas nas costas, bocas e mãos iam onde se gostavam e queriam. Cada fluido, cada cor, cada gosto tão estranho. Por haver de ser: cada parte tão bonita! Os dois se abraçaram. Não era mais pretexto, nem gume. Poligamia. O fim era o meio, no sentido de poesia. Era orgia de si mesmos. Se atracaram por inteiro.
_____
Jadiel Lima, Maranguape-CE.
Suvacos, inspiração e co-autoria: Maiara Teles.terça-feira, 1 de outubro de 2013
Alilás
Adoro a palavra "aliás". Eu a aprendi com a minha irmã. Ela me ensinou umas coisas. Aliás é uma palavra lilás, que nem fica o meio do céu nos pores-de-sol em Icapuí. Eu sempre lembro. Aliás - o nome da minha irmã é A Livre.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
EU E TU
à Maiara Teles
Eu queria ter um presente
que combinasse com seu laço
ajuntasse corpo e mente
algo como aquele abraço
Meu coração silencia
É pra ouvir o seu cantar
Tu vai sendo a minha brisa
E me chama pra voar
Eu te ponho no cangote
Tu segura minha mão
Eu vou sendo a tua sorte
você minha gratidão
Mas se vem o medo de nós dois
De eu e tu sermos vazios
Desafiamos essa dor
Brincando loucos no anil
Não te esqueças, minha linda
Eu senti, teu corpo tem
Teu corpo tem um calor febril
Pra aquecer o mundo frio
Jadiel Lima
Eu queria ter um presente
que combinasse com seu laço
ajuntasse corpo e mente
algo como aquele abraço
Meu coração silencia
É pra ouvir o seu cantar
Tu vai sendo a minha brisa
E me chama pra voar
Eu te ponho no cangote
Tu segura minha mão
Eu vou sendo a tua sorte
você minha gratidão
Mas se vem o medo de nós dois
De eu e tu sermos vazios
Desafiamos essa dor
Brincando loucos no anil
Não te esqueças, minha linda
Eu senti, teu corpo tem
Teu corpo tem um calor febril
Pra aquecer o mundo frio
Jadiel Lima
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Momento
Antes que acordei
a gente nem existia
E no sonho, lá no sonho
n'era noite n'era dia
Uma vez a memória me dizia
que o que veio do que era
ao que chegou,
Não era mais nem chegou ainda
Ai de mim do que se basta
o que se basta envelhece e morde
não por sabor ou pra nutrir
Ai do que se basta inclusive nesta frase
No momento em que acordo
n'avia antes nem depois
Só o susto de eu e você do meu lado
E o big-bang anunciado:
Não há stop
nem partida
apenas o papoco da existência:
vida
Jadiel Lima, na manhã do dia seguinte do seu aniversário
a gente nem existia
E no sonho, lá no sonho
n'era noite n'era dia
Uma vez a memória me dizia
que o que veio do que era
ao que chegou,
Não era mais nem chegou ainda
Ai de mim do que se basta
o que se basta envelhece e morde
não por sabor ou pra nutrir
Ai do que se basta inclusive nesta frase
No momento em que acordo
n'avia antes nem depois
Só o susto de eu e você do meu lado
E o big-bang anunciado:
Não há stop
nem partida
apenas o papoco da existência:
vida
Jadiel Lima, na manhã do dia seguinte do seu aniversário
domingo, 4 de agosto de 2013
Trampolim
Eu não sou
homem
Nem sou
mulher
Eu não sou
bi
Nem travesti
Eu não sou
gay
Sou o que
minto
e o que
também não sei
Eu não sou gari
Nem
urologista
Não sou juiz
Nem jornalista
Não posso
e nem quero
e nem quero
Confortar o
meu ponto de vista
A grande
liberdade de ser
É a grande
liberdade de não ser
Não sou do
mau
E nem sou bonzim
Eu sou da
lama
E do jardim
Onívoro, o
fungo
O fruto, a
carne
E o capim
Eu sou
qualquer pessoa
Mas eu não
sou uma pessoa qualquer
Uma pessoa
sem sentido, sem libido, sem futuro
Como ninguém
é
Eu sou
qualquer pessoa
Mas eu não
sou uma pessoa qualquer
Não vivo em
um só lugar e nem sou bipolar,
Sou
transpolar, um trampolim de mim
Eu sou
qualquer pessoa
Mas eu não
sou uma pessoa qualquer
Eu sou como
qualquer um que ainda não entendeu
Que não é o
tamanho do deus
É a fé
_____________________________
CIFRA
Intro: D D7M
D
Eu não sou homem
Nem sou mulher
Em
Eu não sou bi
Nem travesti
G
Eu não sou gay
Sou o que minto
D
e o que também não sei
D
Eu não sou gari
Eu não sou gari
Nem urologista
Em
Não sou juiz
Nem jornalista
G
Não posso
e nem quero
e nem quero
D
Confortar o meu ponto de vista
A grande liberdade de ser
G D
É a grande liberdade de não ser
D D7M
Eu não sou do mau
E nem sou bonzim
Em
Eu sou da lama
E do jardim
G
Onívoro, o fungo
O fruto, a carne
D
E o capim
Em
A grande liberdade de ser
G D
É a grande liberdade de não ser
D D7M
A grande liberdade de ser
G D
É a grande liberdade de não ser
D D7M
D
Eu sou qualquer pessoa
Em
Mas eu não sou uma pessoa qualquer
G
Uma pessoa sem sentido, sem libido, sem futuro
D
Como ninguém é
Eu sou qualquer pessoa
Em
Mas eu não sou uma pessoa qualquer
G
Não vivo em um só lugar e nem sou bipolar,
Em D
Sou transpolar, um trampolim de mim
D D7M D D7M
D
Eu sou qualquer pessoa
Em
Mas eu não sou uma pessoa qualquer
G
Uma pessoa sem sentido, sem libido, sem futuro
D
Como ninguém é
D
Eu sou qualquer pessoa
Em
Mas eu não sou uma pessoa qualquer
G
Eu sou como qualquer um que ainda não entendeu
Em
Que não é o tamanho do deus
G
Que não é o tamanho do deus
D
É a fé
D7M D D7M
Em
A grande liberdade de ser
G D
É a grande liberdade de não ser
D D7M
A grande liberdade de ser
G D
É a grande liberdade de não ser
O AVANÇO DA MARÉ
Avança maré
avança maré
avança maré
descansa
Avança maré
avança maré
recolhe pa descansar
Na corda bamba universal
meu ser na bruma não vacila
no próprio fio que vou tecendo
de areia, espuma, água e sal
meu ser oscila, meu bem
oscila...
Avança maré
avança maré
avança maré
descansa
Avança maré
avança maré
recolhe pa descansar
Levi subiu a serra
quando desceu em avisou
que a terra não rejeita
um corpo estranho
ou ela o nutre
ou dele se alimenta
avança maré
avança maré
descansa
Avança maré
avança maré
recolhe pa descansar
Na corda bamba universal
meu ser na bruma não vacila
no próprio fio que vou tecendo
de areia, espuma, água e sal
meu ser oscila, meu bem
oscila...
Avança maré
avança maré
avança maré
descansa
Avança maré
avança maré
recolhe pa descansar
Levi subiu a serra
quando desceu em avisou
que a terra não rejeita
um corpo estranho
ou ela o nutre
ou dele se alimenta
domingo, 28 de julho de 2013
EU NÃO ME SINTO NATURAL
Ah, eu não me sinto natural
os meus olhos parecem querer ver
a gesticulação da minha boca
Ah, eu não me sinto natural
quando ando na rua, tropeço
em cada mirada fatal
Há, há quem diga que o amor
quando foi
já não volta atrás
Como a infância
que a gente se esquece
e acredita perder
Marionete,
Monete se foi
com as outras
Mas, filha, não dá pra esconder
o descompasso da razão
o que o corpo não pode conter
O olhar condenador
de quem coordena
O olhar coordenador
de quem condena
o olhar condenado
os meus olhos parecem querer ver
a gesticulação da minha boca
Ah, eu não me sinto natural
quando ando na rua, tropeço
em cada mirada fatal
Há, há quem diga que o amor
quando foi
já não volta atrás
Como a infância
que a gente se esquece
e acredita perder
Marionete,
Monete se foi
com as outras
Mas, filha, não dá pra esconder
o descompasso da razão
o que o corpo não pode conter
O olhar condenador
de quem coordena
O olhar coordenador
de quem condena
o olhar condenado
A AUTO-CENSURA DA CRIATIVIDADE
A auto-censura na Comunicação Social acontece desde a faculdade (ou antes), quando nem nos encontramos dentro do mercado de trabalho, mas nos construímos reféns dele.
E não falo nem da grade universitária obrigatória, o conhecimento técnico preparatório para a atuação nos empregos.
É que na universidade, lugar que poderia ser um espaço de experimentação - e quando ela mesma não nos toma o tempo livre com trabalhos e IRA (índice de rendimento acadêmico) - adaptamos nosso pensamento, nossa criatividade e nossa arte para ostentar a cultura de plástico que tanto aprendemos a criticar sem combater.
Como nós, da classe média (sou pobre, mas digo 'nós' pelo espaço de convívio), não podemos nos equiparar à mentalidade "alienada, sem criticidade e facilmente dominada da massa", acreditamos possuir o dom da escolha absolutamente lúcida.
Vivemos cada qual com as nossas próprias preferências e livre-arbítrios e estes não devem ser abalados para o eterno gozo de nossos egos: gosto, criatividade e entretenimento pautados segundo a mentalidade de shopping, de tecno sem logia, de universo sem incomodidade.
E não falo nem da grade universitária obrigatória, o conhecimento técnico preparatório para a atuação nos empregos.
É que na universidade, lugar que poderia ser um espaço de experimentação - e quando ela mesma não nos toma o tempo livre com trabalhos e IRA (índice de rendimento acadêmico) - adaptamos nosso pensamento, nossa criatividade e nossa arte para ostentar a cultura de plástico que tanto aprendemos a criticar sem combater.
Como nós, da classe média (sou pobre, mas digo 'nós' pelo espaço de convívio), não podemos nos equiparar à mentalidade "alienada, sem criticidade e facilmente dominada da massa", acreditamos possuir o dom da escolha absolutamente lúcida.
Vivemos cada qual com as nossas próprias preferências e livre-arbítrios e estes não devem ser abalados para o eterno gozo de nossos egos: gosto, criatividade e entretenimento pautados segundo a mentalidade de shopping, de tecno sem logia, de universo sem incomodidade.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Se cuida-me
domingo, 26 de maio de 2013
CREPOM
versinho à Marina Med e Luiza Veras
Estou deixando você de molho
Dentro do meu coração
Pra pintar uma aquarela
De sua cor-inspiração
Estou deixando você de molho
Dentro do meu coração
Pra pintar uma aquarela
De sua cor-inspiração
sexta-feira, 5 de abril de 2013
FRESCURA
Massinha que eu fiz : ) |
Você é o sol se pondo
você é flor
eu era o marimbondo
Fiquei zanzando tua frescura
tua canção/tua loucura
frescor de flor
Você quer por os pés na Lua
correr o mundo/correr a rua
e faz seus planos
Enquanto pra mim
o teu cabelo
Já era o oceano
O nosso era poesia
bateu asas e voou
quando volta?
aonde foi?
será que alguém achou?
Será que eu não sou mais louco?
E que então se secou
o meu chão que tantas vezes
sem querer, você regou
O nosso amor era a poesia
que a gente fez e dedidou
pra quem não joga e se enrola
no verso mais simples que for
sexta-feira, 22 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
FRASES SOLTAS
À Alivre Lima
A estética estática nos proíbe de rebolar
Você diz não conhecer o teu nome e essa não é a terceira vez
A largura do caminho que preciso é menor que a do meu pé
Ai, o que eu digo não diz nada com nada
Finjo que não ligo pro que vão dizer
Mas, na verdade, o que eu quero é que você se diga
e então, qual é o teu prazer
Comece a pensar com o corpo e rebolar com o cérebro
Quem não peida arrota
Tudo é caminho
só muda a rota
Jadiel Lima.
Áudio no Soundcloud
A estética estática nos proíbe de rebolar
Você diz não conhecer o teu nome e essa não é a terceira vez
A largura do caminho que preciso é menor que a do meu pé
Ai, o que eu digo não diz nada com nada
Finjo que não ligo pro que vão dizer
Mas, na verdade, o que eu quero é que você se diga
e então, qual é o teu prazer
Comece a pensar com o corpo e rebolar com o cérebro
Quem não peida arrota
Tudo é caminho
só muda a rota
Jadiel Lima.
Áudio no Soundcloud
Cinema
Nos momentos de penumbra
eu olhava para trás
para ver se ela estava.
Mas Clara não tinha vindo
no cinema estava escuro
e eu passei a noite em claro
Jadiel Lima, 27 de janeiro de 2013.
eu olhava para trás
para ver se ela estava.
Mas Clara não tinha vindo
no cinema estava escuro
e eu passei a noite em claro
Jadiel Lima, 27 de janeiro de 2013.
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
Intermitente
"Você vai, desiludo, des i lúvio
-O mar morto da lágrima afluente
Você volta, eu sorrio, volta o fluxo
Eu sou rio
intermitente"
Jadiel Lima para Thalita Moura, em 13/03/2012.
Encontrei vasculhando papéis aqui em casa. 1 ano dessa poesia.
-O mar morto da lágrima afluente
Você volta, eu sorrio, volta o fluxo
Eu sou rio
intermitente"
Jadiel Lima para Thalita Moura, em 13/03/2012.
Encontrei vasculhando papéis aqui em casa. 1 ano dessa poesia.
domingo, 10 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
Enquadrado
A tirinha à seguir é uma experimentação de Cláudio Lucas, estudante de Jornalismo, e eu sobre diversidade sexual. A indicação é adulta (+18). Por isso coloquei em link. Só acesse se for maior de idade.
https:// fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/ hphotos-ak-prn1/ 542737_421170587976714_17346660 81_n.jpg
https://
sábado, 2 de março de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
(JUNG LIFE)
Eles não querem me ver
Eles não querem falar comigo
Será que o lado que você ignora
não é onde mora o perigo?
Eles não querem me ver
Passam por cima, acham que eu não ligo
Já não tá tarde pra ficar pensando
Que existe algum inimigo?
Quero viajar pra longe,
quero sair desse mundo
É tão difícil crer
Que não há nada lá
Menino, não tenha medo
de ouvir seu sonho
É uma linda história
que ele quer contar
Jadiel Lima. 3 do 1 de 2013
Áudio no Soundcloud
Eles não querem falar comigo
Será que o lado que você ignora
não é onde mora o perigo?
Eles não querem me ver
Passam por cima, acham que eu não ligo
Já não tá tarde pra ficar pensando
Que existe algum inimigo?
Quero viajar pra longe,
quero sair desse mundo
É tão difícil crer
Que não há nada lá
Menino, não tenha medo
de ouvir seu sonho
É uma linda história
que ele quer contar
Jadiel Lima. 3 do 1 de 2013
Áudio no Soundcloud
domingo, 13 de janeiro de 2013
Pintura
A tinta do seu cabelo
que desbotava no pescoço
pingou sobre meu dorso
e tingiu meu cerebelo
De cabeça para baixo
pingou sobre meu dorso
e tingiu meu cerebelo
De cabeça para baixo
um verso alegre tateio
meu ser se desequilibra
pensando tudo em vermelho
meu ser se desequilibra
pensando tudo em vermelho
domingo, 6 de janeiro de 2013
NIGHTMARI
A minha carência beijou a sua
paixão mortífera
da carne crua
Dualismo, silogismo, a velha xarada
E os meus olhos tristes
sem dizer-te nada
Medo do tudo
aonde foi a boa fantasia?
Medo da entrega
promessa vazia...
paixão mortífera
da carne crua
Dualismo, silogismo, a velha xarada
E os meus olhos tristes
sem dizer-te nada
aonde foi a boa fantasia?
promessa vazia...
Despertemos!
A nossa loucura não pode ser fria!
Despertemos!
Nightmari
os olhos da noite
os olhos do mar
Jadiel Lima.
os olhos do mar
Jadiel Lima.
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