Não
Estou todo tempo me negando
O pelo que tiro
A unha que corto
A pele que troco
As células que mato por invalidez
Estou todo tempo me negando
O pelo que tiro
A unha que corto
A pele que troco
As células que mato por invalidez
Nego meu cheiro, minha cor,
Meu sexo, meu calor
Nego até minhas erupções
Nego nesse poema mesmo as minhas negações
Meu sexo, meu calor
Nego até minhas erupções
Nego nesse poema mesmo as minhas negações
Nego-me no outro
Nego o afeto do outro em mim
Na porrada ou na ânsia dum desejo
Nego o sobejo, a nossa essência
Nego o nexo e a paciência
Minha fera com todos se estranha
querendo negar o ser
Nego o afeto do outro em mim
Na porrada ou na ânsia dum desejo
Nego o sobejo, a nossa essência
Nego o nexo e a paciência
Minha fera com todos se estranha
querendo negar o ser
...Tirei o dedo do nariz,
porque tinha gente olhando.
Jadiel Lima, Maranguape, hoje, agorinha.
porque tinha gente olhando.
Jadiel Lima, Maranguape, hoje, agorinha.
Parabéns pelo poema lindo, Jadiel! Gostei muito do jeito que você escreve... nao pare nunca! beijo Thaís
ResponderExcluirObrigado por ler. Eu também vi o que você escreve =D
ExcluirGostei muitão! tô te seguindo, não olhe pra trás =)
Sou assim
ResponderExcluirexata mente
assim
mas não nego mesmo
é que esse poema
me nega palavras
para elogia-lo